INDICAÇÕES, MÚSICA

Délibáb

Imagem: Satolep Music / Reprodução.

Lucio Carvalho
Bagé – RS

Apesar de que a primeira versão de Jorge Luis Borges pelo cantor e compositor Vitor Ramil date de 1988, com a gravação da Milonga de Manuel Flores no disco A paixão de V segundo ele próprio, foi em 2010 que o músico realizou o seu grande registro da obra do escritor argentino. No álbum Délibáb, seis poemas de Borges (incluindo uma nova versão da Milonga de Manuel Flores acompanhado pelo violonista argentino Carlos Moscardini) e seis composições do poeta gaúcho João da Cunha Vargas. Vargas, um poeta popular que guardava de memória os seus versos e os teve publicados apenas postumamente no livro Deixando o pago: poesias xucras, é neste registro acompanhado das milongas de Para las seis cuerdas, livro publicado em 1965 no qual Borges realiza espécie de homenagem ao mais popular estilo de canto boenairense: a milonga.

Integram o disco as seguintes faixas: “Milonga de Albornoz” (Jorge Luis Borges) / “Chimarrão” (João da Cunha Vargas) / “Milonga de los Morenos” (Jorge Luis Borges) / “Mango” (João da Cunha Vargas) / “Milonga de dos Hermanos” (Jorge Luis Borges) / “Tapera” (João da Cunha Vargas) / “Um Cuchillo en el Norte” (Jorge Luis Borges) / “Deixando o Pago” (João da Cunha Vargas) / “Milonga de Manuel Flores” (Jorge Luis Borges) / “Pé de Espora” (João da Cunha Vargas) / “Milonga para los Orientales” (Jorge Luis Borges) / “Pingo à Soga” (João da Cunha Vargas). Todas as músicas foram compostas por Vitor Ramil.

O disco é uma produção da Satolep Music e pode ser ouvido nas faixas a seguir.

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