Salmos, CXLVII, 4
contar o número das estrelas
(das ventanias dos furúnculos dos amores)
chamar cada uma
por seu nome
chamar cada coisa por seu nome:
vai ver
vai ver
nada nunca esteve perdido
só adiado
Matheus Guménin Barreto é poeta e tradutor mato-grossense (Cuiabá, 1992). É professor de Literatura Alemã na USP e editor na revista Ruído Manifesto. Publicou, entre outros, História natural da febre (Corsário-Satã, 2022) e Mesmo que seja noite (Corsário-Satã, 2020).