FICÇÃO

Tocata e fuga da trabalhadora do vulcão

Imagem: Tempest Anderson, 1900.

Isabela Rossi
São Paulo – SP

para Carmina, Aguida e Marise

Um diálogo para uma entrevista que não existiu:

O entrevistador (venenoso como um sapo demitido de uma história infantil): você sabe me dizer porque as mulheres fazem filmes como esse que vocês fizeram?

A realizadora: porque elas são as únicas que não julgam a catástrofe posta, diante da catástrofe, com os filmes, as mulheres indisciplinam toda a vida. Nós sempre queremos voltar para o que viemos. Nós estamos sempre voltando para o que viemos. E para o que viemos? Você não vai me perguntar?

O entrevistador (assustado como um sapo de uma história infantil que descobriu que não tem veneno algum nem pra intimidar): Para o que viemos?

A realizadora: Que pergunta mais idiota! (ela ri) Não é óbvio?

.

A realizadora deixa a sala improvisada para entrevistas. Desce três lances de escada e vai em direção ao seu carro. Se senta na caçamba da picape 93 e desabotoa o sutiã de renda mole, ao seu lado há um bebê enrolado num casaco felpudo e quente, o bebê está calmo e faminto, ela o toma no braço esquerdo e amamenta sob o céu noturno de um destrito isolado. “Você sabe para o que viemos?” Ela pergunta ao bebê. A única coisa que vou te ensinar é não despencar diante de um idiota. Isso é muito violento para uma mulher. Eles não merecem festejar essa balbúrdia. Sabe para o que viemos? A bebê olha com olhos de água turva, sonolenta. Nós viemos para voltar à estrada. Nós estamos sempre voltando para uma longa, perigosa e desconhecida estrada, minha filhinha. Você é minha amada filinha, mas antes de ser minha filhinha amada, você é uma grande estrela banguela mordendo todas as nuvens de falsos  diamantes. Nós viemos para voltar à estrada.

.

vestida de cinzas, uma trabalhadora sem destino está no meio de um descampado. sua voz se dissipa para o mundo vazio, o qual, sem rosto, a contempla em resguardo. lembramos das cenas iniciais de Deserto Vermelho de Antonioni, onde a personagem abandona seu coração adoecido aos metais que orquestram o declínio de um monumento invisível. a mulher no primeiro plano se pulveriza em fogo, no segundo plano, homens desconhecidos continuam a construir o passado, com vigas de ferro e grandes empilhadeiras carregadas de aço e mármore. A trabalhadora sem destino deita dentro de um buraco esquecido no chão. O plano permanece ali, parado, acentuando seu desaparecimento, acompanhando a movimentação do passado sendo contruído como um futuro ausente. Nós insistimos nesse quadro. Nosso olhar vai querer fugir dele. Mas nós vamos insistir. Enquanto a trabalhadora desaparece, escutamos sua voz, em tocata e fuga, nos movimentos a seguir.

Movimento I

 Uma mulher dorme sob os pés de um vulcão

[V.O., em cadência]

ponho meu olhar diante dessa Erupção, ela está tão perto, ela está tão longe,

está tão longe que parece começar a arder também em mim:

“agarre um pouco mais esta hora da vida”, “segure a nudez dessa mão e depois a entregue ao fogo”, ela me diz.

ancorada no ar, meço a balbúrdia dos estúpidos relicários de vidro que fazem paisana sob meus seios mordidos pelo vento,

dentro deles o verbo amar tem a mesma força mágica da luz

que esconde na madrugada a candura invisível de um monstro sem fim.

o monstro sem fim sou eu,

o monstro sem fim sou eu,

quem mais poderia ser?

sim, sou eu este monstro sem fim, lambendo a lucidez da sede nas lágrimas quentes infiltradas na ruína que o sol acabou de balear.

com seus anjos de silício brincando sob a molhada arruaça do sexo, outra vez ela se volta para mim e diz,

“deixa que joguemos mais um pouco com a chama que nos assassinou o juízo”,

“deixa”,

“não há covardia na amargura de quem atravessa o fogo”,

“deita”,

“sob o musgo destas horas, deita”,

“e escuta”,

“minha guitarra mareada de mariposas queimadas sangrar”.

Movimento II.

“a ruína que o vulcão provoca inclui sua própria ruína”, escreveu Susan Sontag.

“a única fome possível foi sempre a de arder no coração do outro”, continua a cantar a mulher, acocorada na imensa cratera. o filme que vemos passa a entender que também ele viverá a violência que ainda não conhecemos. mas não há desconforto, nem dúvidas: há a mulher acocorada, em carne rasa, dentro da imensa cratera.

[V.O. contra-rimo] na cena deste crime, o revés é cheio de espelhos – tudo está a prova ali, tanto as mãos dos que nos feriram sem atirar coisa alguma sobre nós, quanto nossa boca, dizendo, doída, que também ferimos alguém. mesmo sem saber, mesmo sem querer. a boca se mexe com pavor, mordendo a carne, dizendo,

“você feriu quem mais amava”.

há duas ou três gotas de sangue no sótão dessa memória.

ficam respingando.

depois, em algum tempo muito frágil, tem-se a notícia de que se feriu e foi ferida – com um olhar e algumas pequenas flechas, pequenas flechas imaginárias, todas incineradas pelo fogo. mas apenas as flechas são imaginárias, o fogo não – o fogo é o gesto real, inseparável da própria história, o fogo é o fogo, como a palavra pode ser só a palavra.

foi o fogo que chegou até a casa em que se morava, até os livros sagrados, até os lençóis tomados pelo vento, até o restante de comida nos fundos dos armários, até as malváceas que se tentou cultivar no estéril jardim.

foi o fogo que deu o depoimento no tribunal daquilo que fere e do que é ferido.

foi o fogo: o único capaz em também queimar os fantasmas regados de sombra e luz no porta-retratos que carregamos ao longo de toda a vida e mostramos aos outros afirmando:

 “aqui amei e fui amada”.

“aqui amei tanto, aqui fui tão amada”.

“AQUI AMEI”.

mesmo que no amor, de tudo ainda por dizer, reste sempre o impronunciável.

Movimento IV.

Todo sofrimento tem uma história, até mesmo o fogo é capaz de dar seu depoimento

[V.O. Correspondências Mal-Escritas] minha querida, os tempos estão cheiram mal, mas não há melhor perfume que o delírio. a barra pesou, não foi? passei o cargo e você aceitou, lidar com as consequências agora talvez seja uma novidade pra você. quando foi a minha vez, também foi assim.

o fogo ardia não pelo calor, mas pela sua crueza e eu não esperava que fosse desse modo: receber das chamas o aviso de incêndio de um naufrágio.

os contrastes nunca nos contrastam, eles nos encaram, cabe a nós soprar o pavio ou tentar o desvio.

Tudo sempre está a ponto de explodir.

sempre achei que no coração de um incêndio a levitação fosse uma operação comum. que me encontraria abrigada na carcaça ardente de uma verdadeira solidão. mas as coisas não são bem assim, somos adultas, e estamos sempre prestes a nos tornamos órfãs de nós mesmas.

tive que me educar à queima-roupa. e à queima-roupa me inventei.

me orientaram a não ficar enviando esses bilhetinhos mau-humorados, mas a essa altura, eu não presto contas com ninguém.

fiquei nesse posto nos últimos anos e toda vez que um vulcão morria, a responsável por tapar os olhos do cadáver sempre fui eu. como fazem com você agora, também me perguntavam o mesmo:

como se fecham os olhos de um vulcão?

como se ausculta o coração de um vulcão?

onde se descartam os livros de uma biblioteca vulcânica?

a quem ainda interessa sustentar o invisível para ler o dicionário das paixões do fogo?

diante daquele morto de proporções sem iguais, minha única preocupação era a de como carregá-lo nas costas, levá-lo até o cais, entregá-lo ao mar. cumprir o protocolo de um contrato que nunca se assina:

o de ser queimado pelas ondas, tragado pela tempestade.

se vela um vulcão apenas uma vez na vida.

o vulcão que eu velei teve uma morte tranquila, não se sabe exatamente o que aconteceu. mas estava cansado, e quando falava, falava pouco. falava coisas numa linguagem que perdeu o sentido da cólera. imagine como deve ser exaustivo passar milhares de anos se movendo apenas dentro de uma imobilidade incontornável.

durante todo esse tempo escutei a angústia de um vulcão: queria ser uma náusea ou uma chaga, alguns dias uma nuvem… coisas,

coisas que duram alguns segundos.

É verdade que ele não fascinava tanto mais, a não ser a mim. E talvez a você também agora. Mas se ele não fascinava, tinha também seus fascínios, como o homem tem seu temor. Seu empenho sempre foi manter-se ativo ou ensaiar seu adeus como alguém que sai de algum lugar de fininho, sem ser percebido. Sua erupção se igualava à felicidade e sua felicidade colocava em risco a vida de muita gente. Por isso ele se continha, perdia de si a dimensão do espetáculo de ser grande, estupidamente maravilhoso.

Hoje, no mundo, já não há mais peregrinos para o funeral de um vulcão. Nem sei se já chegaram a existir, aliás. E se existiram, se transformaram em flechas que caminham para outras coisas, os homens perdem o interesse quando a monumentalidade de algo já não lhes parece arder mais. Ou quando a monumentalidade começa a dar espasmos de invalidez.

uma mulher feita de lava endurece após um tempo.

Quando me viram atravessando a esquina suja dos pescadores, com aquele morto sob as costas, a esquina que dá acesso a zona portuária para pegar a balsa até a outra ilha onde os cemitérios dos vulcões foi instalado, as perguntas voltavam:

Como é a vida sexual de um vulcão? Os vulcões fazem amor? E se fazem com o que fazem? Você foi a amante desse vulcão?

Depois que entendiam que o amor dos vulcões é uma sílaba perdida numa língua amaciada na navalha, todos se afastavam de mim. A crueza da minha intimidade com o desejo do vulcão provocava algum horror. Quando um vulcão ama um outro, a paixão pela destruição não é mais um álibi, mas uma fome. Comer o quê? Morder quem? Morder quem agora? Em qual via solitária inventar a vida populada?

E mesmo afastados, continuavam a me investigar, como se eu fosse a assassina que carrega o corpo de uma vítima pra fora do lugar:

Qual o sabor da carne de um vulcão? Quanto se paga pela carne de um Vulcão? Onde se compra isso que não se vende? A cama onde os vulcões dormem, é feita de qual maciez? E quando os vulcões dormem, eles sonham com o quê? Como é ser a íntima de um monstro silencioso? Como é possível? E depois que ele morre, como lidar com o vazio que é maior do que a vida de quem o carrega no colo?

Depois chegava a massa de desempregados, alucinados com toda e qualquer possibilidade de pagar as contas, eles também me perguntavam:

Para onde se enviam os currículos para essa vaga? O que eu preciso ter? Quanto você tira por mês? Onde encontrar outros trabalhos como esse? Agora que o seu trabalho morreu, você pensa em fazer o quê?

Agora que o meu trabalho morreu, posso dizer: Eu não sou o meu trabalho. Sou e serei a promessa que se cumpre.  Escrevo essa carta dentro da minha extinção.

Quando assumi esse posto, me perguntaram também se eu tinha disponibilidade de colocar tudo a perder, pois a profissão oferece riscos e o único equipamento de segurança que me ofereceram foi a vaidade em zelar pela vida de um monstro silencioso. Quando assinei esse contrato, arranquei meus olhos de mim e os entreguei, rasteiros, ao velho Vulcão. Eu ainda tinha nove anos e ele queria saber como uma menina tem olhado as coisas do tempo. Mas poucos são os que sabem que todo ser nunca tem tudo a perder, quando se perde tudo, nós ainda temos o Nada a perder. E o Nada nunca se perde. É nele que está a pergunta para a resposta que não tem consolo:

De quantas mortes morre o fogo?

Veja como as palavras no Nada parecem ter mais força quando habitam as coisas algumas. As coisas algumas somos nós com nossos nadas inegociáveis: eu, você, a quinta sinfonia de Beethoven, as feiticeiras do Taj Mahal, as pedras que Virginia Woolf não levou para o rio, as mãos que se imaginam tocando um piano enquanto tocam parafusos na linha de produção da volkswagen.

Não posso mais responder a outras tantas perguntas pois quando um vulcão se extingue também se extingue a sua trabalhadora. Eu não sou o meu trabalho, eu sou o velho vulcão. Eu sou a trabalhadora do vulcão.

Passamos a nos misturar com a paisagem, de um momento pra outro nos tornamos parte dessa ruína, somos a sua voz. Nosso corpo se cola no ar soprado pela inutilidade das coisas que já não podem mais ser habitadas.

Quando alguém sente febre é porque uma trabalhadora do vulcão está jogando gravetos no fogo do coração doente.

Olha, olha pela última vez e escuta bem as minhas mãos, esses desenhos rasgados sob a pele, não são os selvagens cavalos do meu coração se perdendo na clareira, nem meu descanso nos espaços dementes da luz. Quando posso descansar. Essas linhas são as pequenas rotas, os lembretes e encargos, que me sobraram por colher as lágrimas de fogo do último vulcão onde inventei também meu rosto, meu nome, meu abismo, minha diversão.

Se deus fez o homem a sua imagem e semelhança, foram os vulcões que fizeram as mulheres a sua imagem e semelhança.

Agora nós somos as trabalhadoras das cinzas, e quando você sentir saudade do vulcão que tanto amou, pode juntar as suas mãos como eu junto as minhas agora e coletar o restante de cinzas que ficaram sob o chão. Usá-las como as gueixas usam o pó de arroz para esperarem pelo próximo espetáculo sem a ausência que inicia toda a pergunta:

 Quem entrará por aquela porta? Quem velará essa chama?

MOVIMENTO V –

Todo desejo é o desamparo do fogo. A Destruição está cansada de destruir. Demitam a Destruição desse serviço sujo.

[V.O. Correspondências do Ausente] No fundo, as lavas sempre foram isto: o infortúnio do amor recolhido numa casa prestes à explodir. Enquanto a chama nos consome, o fogo nos esquece:

ser livre é ser esquecida num ventre novo.

Ninguém renasce, muito menos renasce das cinzas. Espero que enquanto você me lê ao escutar essas palavras, esteja me esquecendo também. Em você, essa é a minha queda livre.

Escrevo essa carta dentro da minha extinção. Lhe escrevo deitada sob os pés da ruína chamada Vulcão.

Agora os que passam aqui, perguntam-se entre si, quem é aquela aninhada no centro de uma cratera. Daqui há mil anos, passarão outros e talvez perguntem o mesmo. Daqui alguns mais mil anos novos visitantes se colocarão diante da porção de terra onde me deitei. Eu estarei lá ainda. Um parque de diversões será construído no entorno. Crianças correrão de um lado pro outro, brincando de pega-pega, rasgando o joelho na primeira queda onde sussurram seu espanto para os ouvidos do chão. Eu sussurro meu espanto para os ouvidos do chão.

“sou uma destruição cansada em destruir

sou uma destruição cansada em destruir.

sou uma destruição cansada em destruir.”

Quem me escuta lá embaixo sabe que não tenho tempo para o lamento. E já não me verão como apareço agora, inapta para esse trabalho, incongruente.

Do tamanho de um verme, serei a própria paisagem. Um cemitério de flores e cansaço. O cinzeiro esvaziado.

No centro do parque, onde me deitei pela última vez, verão então uma formação rochosa imensa, prestes a entrar em atividade geológica, cuspindo amor, tesão e malícia sob os campos verdes que escondem mágoa, tédio, horror, o entusiasmo dos homens que não respeitam a própria demolição.

Quando me olharem de perto, ficarão confusos, perguntarão a você quem sou eu, “quem é ela?”. Antes de bater o ponto, você poderá finalmente cumprir o seu trabalho e dizer:

Houve uma mulher aqui uma vez, agora cresce aqui um vulcão.

E depois que todos forem embora, com o gelo derretendo nos seus copos de whisky e melada nostalgia, com o saco cheio de doces e pequenos prêmios ganhos na barraca de tiro, você poderá também fazer as suas horas de descanso.

Fazer sua cama sob os meus pés de rocha.

Na minha imobilidade monstruosa, me curvarei diante do seu corpo e tocarei a sua pele deixando este sobreaviso: todo fogo começa pela longa carícia do perigo. Meu nome é sombra, pêsame sem pesadelo, vida gasosa, o veneno da longa ternura, assombro, devoração. “toda escuta há de ser uma espécie de demolição”.

.

No contraplano a mulher deitada sob a cratera respira. Nós continuamos a olhá-la, esperando que se levante e faça algo, como esperamos que alguém se levante e faça algo. Mas ela apenas respira. Cada movimento de seu corpo se expande na grande tela como um súbito porvir de algo que não vem, a não ser ela mesma, em sua monstruosa imobilidade, sem ascese e sem perdão. Ao fundo, homens sem rosto continuam a construir o mundo. Ouvimos um tiro disparar contra uma voz, ao longe, e dizer: “a humanidade se elevará ao céu”, “os metais estão bem aderidos ao chão”, “a humanidade se elevará ao céu e o inferno será só um vago comício”. A voz baleada é acompanhada de uma sinfonia que cresce num agudo. A cena corta para a mão de uma criança velha, sentada num balanço de parque tomado por ervas-daninhas, dentes de leão e rabos de burro secos. As suas mãos estão nuas, com restos de areia e pequenos pedaços de vidro que brilham sob o sol doente. No chão há uma arma de plástico, cheia de adesivos de rosas. A criança velha se levanta, guarda o brinquedo sob o sutiã com seios pequenos, e vai em direção à caçamba de um carro. Lá dorme uma mulher sem destino. Nós sabemos que ela é uma mulher sem destino porque a criança velha nos conta, olhando pela primeira vez para o plano: “essa é uma mulher sem destino, essa mulher pode ser amada por todos os caminhos”. Ela cobre a mulher, salta raso da caçamba e adentra a parte frontal do carro. A criança velha, pequena e magra, se aninha entre a insuficiência dos motores e lá também dorme, como um vulcão jamais atingido. Quando olhamos para a criança, temos a sensação de que ela viveu mil anos em alguns segundos. É intraduzível. O filme continua, mas deixamos a sala de exibição por um tempo, tentando compreender a possibilidade de uma criança balear uma voz, de uma mulher ser amada em todos os caminhos, de um vulcão se conter para não ferir as pazes agudas da terra com seu continuado declínio. Corta para – /

10 de abril de 2024
Argumento estranho para A trabalhadora do Vulcão.

Isabela Rossi (1993) é dramaturga e montadora da Companhia Balé de Pancadaria. Formou-se em Filosofia pela Unicamp, em Interpretação pela Escola de Arte Dramática da USP e integrou o primeiro Ateliê de Composição Lírica da EMESP/Tom Jobim. Escreveu as peças/libretos “Por onde andará Clara Crocodilo?”, “Inês Viva/Inês Morta”, “Made in China”, “Juana Selvagem Canção”, “Ainda tem fogo sob as cinzas”,”Elektra Futebol Clube” e “Asia, uma história de amor para crianças”. Como dramaturga colabora também com projetos infanto-juvenis para teatro e cinema e desenvolve o “Miss Pânico Morning.project”, pesquisa focada em dramaturgia da personagem, HQ, música e montagem cinematográfica na Balé de Pancadaria, onde dirige, desde 2019, também uma série de curtas-metragens chamado “Toda menina precisa dançar blindada”, ambos programas de trabalho nos quais investiga as relações entre trauma, desenho, gênero e mundo do trabalho. No audiovisual, atualmente, realiza seu primeiro longa-metragem “A Trabalhadora do Vulcão” e segue com seus estudos em atuação. 

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