POESIA

Um poema de Matheus Guménin Barreto

Imagem: Edward Lear, 1888.

Salmos, CXLVII, 4

contar o número das estrelas
(das ventanias dos furúnculos dos amores)
chamar cada uma
por seu nome

chamar cada coisa por seu nome:

vai ver
vai ver
nada nunca esteve perdido
só adiado

Matheus Guménin Barreto é poeta e tradutor mato-grossense (Cuiabá, 1992). É professor de Literatura Alemã na USP e editor na revista Ruído Manifesto. Publicou, entre outros, História natural da febre (Corsário-Satã, 2022) e Mesmo que seja noite (Corsário-Satã, 2020).

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